sexta-feira, 2 de maio de 2014

A graça não tem preço




A cruz que outrora era carregada nos ombros, agora, tornou-se uma bancada comercial. Nela, vemos Cristo sendo comercializado junto com Suas bênçãos.

São poucos os que não se deixaram seduzir pela prosperidade evangélica. Quase solitários, os que querem anunciar o Cristo crucificado e o evangelho libertador acabam abafados pelos sons estridentes de "glórias" após uma palavra de vitória e de bênção. Vitória não sei de quem, pois, até onde sei, Cristo está realmente morto naqueles corações. Os discursos não tratam da realidade sofredora de Paulo nem do altruísmo do Mestre dos mestres. 


Até agora, não sei o que é pior: ver homens vendendo o favor de Deus ou ter o sentimento de impotência diante de tal absurdo.

Acho que o sal está perdendo o sabor...

Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. (Gl 1.6,7)