segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Por um fio



São impressionantes os feitos que o ser humano consegue realizar. Maratonas de 42 km no Polo Norte, com temperaturas que chegam a -35°C; no deserto, com dias que alcançam 50°C. Mergulhos que alcançam profundidades de 170 metros, sem auxílio de aparelhos, apenas com o ar dos pulmões. Enfim, constantemente o homem põe o seu corpo à prova e o expõe a situações de fadiga e esforço sobre-humano.

Atletas do mundo inteiro sacrificam seus corpos para provar que seus limites estão longe.

Com tanta garra, muita dedicação e diversos recordes impressionantes, facilmente eles conseguem conquistar públicos que ficam extasiados com as vitórias alcançadas e com a história de superação.

Um desses homens que conquistaram o mundo foi o alemão Michael Schumacher. Ele possui números impressionantes na Fórmula 1. Em uma breve pesquisa no Google, você poderia ficar pasmo com os recordes dele.

Contudo, se há algo que me deixa mais espantado, atônito, admirado, é a própria fragilidade do homem. Exatamente, toda aquela história de heroísmo é facilmente posta de lado quando um simples acidente acontece. Infelizmente, foi esse o caso do piloto Michael Schumacher.

Contrasta-se na mesma pessoa a imagem de um homem forte e, ao mesmo tempo, tão fraco. Nesse contraste, podemos perceber como a vida é tão efêmera, tão breve e tão passageira. Um simples acidente pode colocar a vida de alguém por um fio. Quem pode impedir que esse fio se rompa?

Os muitos títulos, a fama, o dinheiro, as vitórias, o sucesso, o que pode livrar um homem de encontrar-se com a morte? Por que alguém da família de Schumacher simplesmente não oferece alguns milhões aos médicos para curarem-no? Por que ninguém troca uns três títulos mundiais dele para tê-lo novamente são?

Não sabemos qual é o nosso futuro:
Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Tiago 4.14

Não sabemos por quanto tempo ficaremos vivos:

Pois, toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, 1 Pedro 1.24

No fim, mais cedo ou mais tarde, com títulos ou não, com fama ou anônimo, todos terão o mesmo destino: um encontro com Deus.

Quando chegar esse momento, o que você dirá a ele?
Você: — Nunca acreditei que você existisse de verdade.
Deus : — Eu sei...lamento por isso.
Você: — Você vai me enviar para o céu ou para o inferno?
Deus: — Eu não envio ninguém a lugar algum.
Você: — Como assim? Não é você quem escolhe onde cada pessoa vai passar a eternidade? Era isso o que diziam...que você escolhia pessoas para morar contigo no céu e outras para sofrer no inferno.
Deus: — Você entendeu errado. São as próprias pessoas que escolhem seu destino. Eu apenas respeito a escolha delas.