São impressionantes os feitos que
o ser humano consegue realizar. Maratonas de 42 km no Polo Norte, com temperaturas
que chegam a -35°C; no deserto, com dias que alcançam 50°C. Mergulhos que
alcançam profundidades de 170 metros, sem auxílio de aparelhos, apenas com o ar
dos pulmões. Enfim, constantemente o homem põe o seu corpo à prova e o expõe a situações
de fadiga e esforço sobre-humano.
Com tanta garra, muita dedicação e diversos recordes impressionantes, facilmente eles conseguem conquistar públicos que ficam extasiados com as vitórias alcançadas e com a história de superação.
Um desses homens que conquistaram
o mundo foi o alemão Michael Schumacher. Ele possui números impressionantes na
Fórmula 1. Em uma breve pesquisa no Google, você poderia ficar pasmo com os recordes
dele.
Contudo, se há algo que me deixa
mais espantado, atônito, admirado, é a própria fragilidade do homem.
Exatamente, toda aquela história de heroísmo é facilmente posta de lado quando um
simples acidente acontece. Infelizmente, foi esse o caso do piloto Michael
Schumacher.
Contrasta-se na mesma pessoa a
imagem de um homem forte e, ao mesmo tempo, tão fraco. Nesse contraste, podemos
perceber como a vida é tão efêmera, tão breve e tão passageira. Um simples
acidente pode colocar a vida de alguém por um fio. Quem pode impedir que esse fio se rompa?
Os muitos títulos, a fama, o
dinheiro, as vitórias, o sucesso, o que pode livrar um homem de encontrar-se
com a morte? Por que alguém da família de Schumacher simplesmente não oferece
alguns milhões aos médicos para curarem-no? Por que ninguém troca uns três
títulos mundiais dele para tê-lo novamente são?
Não sabemos qual é o nosso
futuro:
Vocês nem sabem o que lhes
acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por
um pouco de tempo e depois se dissipa. Tiago 4.14
Não sabemos por quanto tempo
ficaremos vivos:
Pois, toda a humanidade é
como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a
sua flor, 1 Pedro 1.24
No fim, mais cedo ou mais tarde,
com títulos ou não, com fama ou anônimo, todos terão o mesmo destino:
um encontro com Deus.
Quando chegar esse momento, o que
você dirá a ele?
Você: — Nunca acreditei que você
existisse de verdade.
Deus : — Eu sei...lamento por isso.
Você: — Você vai me enviar para o
céu ou para o inferno?
Deus: — Eu não envio ninguém a
lugar algum.
Você: — Como assim? Não é você
quem escolhe onde cada pessoa vai passar a eternidade? Era isso o que
diziam...que você escolhia pessoas para morar contigo no céu e outras para
sofrer no inferno.
Deus: — Você entendeu errado. São as
próprias pessoas que escolhem seu destino. Eu apenas respeito a escolha delas.